segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ser Tão Brasil - Com Zeka Perez está no ar!

A partir de agora, até ao Meio dia, Ser Tão Brasil com Zeka Perez - nawww.sertaobrasil.com.br

Hoje 78 Anos de História de TONICO E TINOCO.

Em breve um site novo da Ser Tão Brasil.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Gaúcha e dupla de Limeira, SP, são os vencedores do Festival Viola" G1

"Final da 11ª edição reuniu 1,3 mil pessoas no sábado (17), em Araraquara.
Ao todo, 12 músicos disputaram prêmios nas categorias raiz e regional." Leia mais no G1



Uma pequena entrevista com o grande Joe Hirata.



Uma pequena entrevista com o grande Joe Hirata.

1)      Quando você conheceu o sertanejo?
R: Eu nasci em Maringá e já ouço músicas desde pequeno. Na minha adolescência ia aos rodeios e já era fã do Chitãozinho e Xororó que começaram a carreira na região de Maringá.

2)      Porque música sertaneja?
R: Depois que lancei meu 1º CD no Japão, voltei ao Brasil e queria gravar em português e como já gostava da música sertaneja e meu timbre vocal é mais agudo, me identifiquei mais com o estilo sertanejo.

3)      Você faz sucesso onde canta, essa paixão pela música vem de onde?
R: Meu pai era diretor do Depto de canto da Associação de Maringá da comunidade japonesa e eu e minhas irmãs participávamos de concursos de cantos em todo Brasil. Fui tri-campeão brasileiro da canção japonesa. Também fui solista de um coral de igreja e cantava em missas e casamentos.

4)      Você fez aula de canto? Sabe tocar algum instrumento?
R: Desde pequeno já fazia aulas de canto e no coral também fiz aulas. Depois fui ao Japão e tive aulas com alguns professores por lá. Até hoje faço aulas de vocalize e minha irmã também é professora de canto em Maringá e me dá alguns toques também.
Instrumentos não sou um expert, só arranho um pouco o violão.

5)      Qual seu vínculo com a música raiz?

R: Meu vinculo é mais da época que morava em Maringá na adolescência e fazíamos uma roda de amigos e cantávamos músicas raiz. Depois que fui ao Japão, morei 6 anos lá e ouvia mais o sertanejo instrumental que o Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo que estavam fazendo sucesso na época do AMIGOS.




Exposição "Coração do Brasil" (Por Sandra Cristina Peripato)

Zeka Perez está percorrendo todo o Brasil com a Exposição "Coração do Brasil" com pertences de Tonico e Tinoco. Aos interessados em levar este evento pra sua cidade é só entrar em contato com o Zeka Perez(Jose Carlos Perez ) e reservar sua data. — com Jose Carlos Perez.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Jose Carlos, Filho de Tinoco faz homenagem ao pai!

"A Família não se separa com a Morte,
pois através de nossas orações dizemos aos que já se foram, o quanto os amamos.

Feliz dia dos Pais - José Perez." (José Carlos)

Trecho de causos do livro "Mil dons de Tinoco: A história do rei da viola" de Renata G. Lima


Em 2007 Tinoco fez sua última grande turnê contando com o amigo de tempos Mazinho Quevedo e um maestro de música popular como um de seus violeiros, o maestro Carlos, amigo do Mazinho. Nesta turnê o Mazinho Quevedo apresenta um programa na EPTV, filial da Rede Globo, também, junto com o Tinoco participaram Pena Branca e o Amaraí, da antiga dupla Belmonte e Amaraí. Foram aproximadamente oito ou nove shows em várias cidades, sempre em estádios.
Tocaram também no interior, na cidades de Limeira, Poços de Calda, Varginha, Campinas, São Carlos e Ribeirão Preto, inclusive de Minas Gerais, que são os locais abrangidos pela emissora EPTV. Todas essas cidade dos interior tem uma cultura de música caipira, música Regional muito forte e coisa legais aconteceram com o grupo.
Quando chegavam nos restaurantes para almoçar com os músicos na frente, que por si só já chamavam a atenção, por que já se entendia que algo ia acontecer na cidade, mas quando chegava o Tinoco tudo parava, todas as ruas paravam para ver o Tinoco. E de todas as idades, não era só de gente da idade dele, muita gente de faixas etárias mais baixas, inclusive crianças reconheciam o Tinoco. Todos queriam ver o Tinoco chegar e pediam autógrafos e fotos.
Algumas coisas engraçadas aconteceram pelo sempre bom senso de humor do cantor. Certa vez saindo do hotel em direção ao show o Pena Branca atrasou, quando ele finalmente chega até a van que os levaria ao show o Tinoco diz para ele que já estava treinando o “boi fubá” para cantar em seu lugar. Segundo os amigos que o acompanharam o Tinoco tinha sempre uma piadinha pronta e engatilhada.
Em uma outra vez depois de um show longo com todos já cansados por conta de todas as preparações, ensaios, carregar instrumentos, passagem de som, então quando acaba o show todo mundo fica exausto, e o Tinoco solta: “Cêis viro? O povo pulo mais nas minhas músicas”. E caiu na risada. Ele sempre tirava sarro dos outros dizendo que as músicas dele faziam mais sucesso.
Ele mantinha o bom o humor apesar da forma dura como os músicos são tratados pelo público, devido ao fato de ele ser o único que não pode parar de trabalhar. O presidente da república pode ficar gripado e não ir trabalhar em um dia, mas ninguém perdoa o artista que não entra no palco porque ficou gripado, porque todos duvidam. O artista, segundo o maestro Carlos, vive na certeza de que a distância entre o fracasso e a glória é muito pequena, a fama e o esquecimento são muito próximos.
Tendo essa certeza sabemos que o Tinoco passou maus bocados e nessa época da turnê em 2007 já com a idade avançada e cansado ele estava ali, dando o sangue e trabalhando apesar de todas as dificuldades referentes à idade. Naturalmente o ser humano perde a audição por conta da idade, mas não é fácil para um músico estar ali cantando com essa dificuldade e o Tinoco passou por isso.

Mas mesmo assim, com a perda de audição referente a idade, ele se manteve sempre o dono do palco, ele sabia exatamente o que estava fazendo, mesmo com toda a dificuldade de cantar e ouvir, naturalmente ele não tinha a mesma voz e a mesma energia da juventude, mas dava um show, sempre que ele entrava no palco ele era o ponto alto do show, ele foi um showman incrível, até o seu último show.

Gostou? Pode comprar o livro aqui: https://www.clubedeautores.com.br/book/149011--Mil_Dons_de_Tinoco

Bom dia! Vamos ouvir um pouco de viola!

Adoro essa música!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Que tal aprender a tocar viola???


Mazzaropi o adorável caipira!

(Matéria da Folha.com)
07/08/2013 - 15h32

Quando eu morrer, me chamarão de gênio, disse Mazzaropi

da Livraria da Folha

Hoje, a importância de Amácio Mazzaropi para a história do cinema e a comédia no Brasil é reconhecida. Em sua época, porém, ele recebia críticas duras da chamada elite cultural. Por falar com simplicidade, usando a "língua do povo", os intelectuais consideravam os seus filmes superficiais.
12.fev.1963Edvaldo Silva/Acervo UH
Ator Amácio Mazzaropi, famoso por seu personagem caipira, durante entrevista
Ator Amácio Mazzaropi, famoso por seu personagem caipira, durante entrevista
"Pois é, falam mal de mim", disse Mazzaropi no fim de sua carreira. "Só quero ver quando eu morrer. Daí vão fazer festivais com meus filmes e tem gente que é capaz de dizer até que eu fui um gênio."








Confira aqui a matéria na íntegra

A raiz da música do interior ainda está viva!

O Yuri Campagnoli é um adolescente da cidade de Marília que sonha ser um cantor de música sertaneja!
Diz que gosta tanto da música raiz quanto do sertanejo universitário! Ontem tive o prazer conhece-lo pelo facebook.

Vamos conhecer um pouco da história dele:

Aqui ele interpreta "Coração só vê você" de João Bosco e Vinícius.
Legal né!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Livro que estou lendo no momento: Na Beira da Tuia - Tonico e Tinoco

Leia você também

Dominguinhos


TRECHO DA MATÉRIA: VIOLA CAIPIRA DE JOSÉ DE SOUZA MARTINS. (ESTADÃO.COM)

"Foi no Theatro Provisório, na noite de 13 de outubro de 1887, uma quinta-feira, que a viola caipira saiu dos caminhos de roça e dos vilarejos do interior e subiu pela primeira vez a um palco de teatro na cidade de São Paulo. O teatro ficava na Rua Boa Vista. Seria demolido para no lugar se construir o Teatro Santana, em 1900. O violeiro Pedro Vaz levava nos braços seu "rústico pinho popular", a viola de dez cordas de arame. Tocou cateretês, modinhas, valsas, fandangos e lundus, 12 de suas composições para um público culto. Dentre elas, Saudades do Sertão, um fandango sertanejo, e Paulistana, uma valsa dedicada aos paulistanos. Ele se apresentaria de novo, em 1900, no Salão do Grêmio, em Campinas, num "concerto de viola"."

Acesse: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,viola-caipira-,1015406,0.htm

TRECHO DO LIVRO: MIL DONS DE TINOCO (RENATA LIMA)

Os irmãos Perez nasceram em Pratânia. João Perez, o Tonico, nasceu em 1917 e o Tinoco, José Perez, em 1920, no interior de São Paulo, na casa do peão, em uma fazenda de café, com os pais, Salvador Perez, que nasceu na Espanha, na cidade de Léon e veio para o Brasil ainda menino, no ano de 1892 e Maria do Carmo, brasileira.
Filhos de uma família de cinco irmãos, Tonico e Tinoco, únicos homens entre três irmãs, tiveram uma infância muito pobre, na zona rural de São Paulo. Seu pai era agricultor, trabalhava para o dono da fazenda e ganhava pouco para sustentar os cinco filhos e a esposa. O que ele ganhava muitas vezes mal dava para cobrir o que a família consumia no comércio da fazenda e dependiam de doações dos proprietários das fazendas vizinhas e das outras famílias que trabalhavam no centro da cidade.
Certo dia passou alguém na casa dos Perez para ajudar e deixou roupas para toda a família. Os meninos, Tonico e Tinoco, eram os que mais precisavam de roupas, mas todas as que receberam eram femininas. Naquele ano quase inteiro tudo o que o Tonico usou foi uma saia vermelha que era a única peça que cabia nele. Por vezes a família e as crianças passaram apuros devido à situação.
Tonico e Tinoco talvez tenham herdado o gosto pela música dos avós maternos, Olegário e Isabel. Os dois animavam as reuniões das colônias de trabalhadores rurais, ao som de um antigo acordeão.